Un poema del amigo anarquista abogado abolicionista Clyton Rodrigues
Torre
há seres que são sociais, acho
abelhas, formigas, lobos, leões (leões?)
eu
não compartilho as coisas íntimas
fecho-as em mim como um enigma
nem meu amor é público
nem minha dor
nem minha anarquia é social
rendo-me quando quero
luto quando não quero
Dói em mim algo indecifrável
velho como o oceano
novo como toda mágoa
sigo, apesar disso
rumo à torre dos degradados
onde me sinto à vontade com o silêncio